lunes, 9 de noviembre de 2015

Eu encontrei um português em Toulouse

Eu encontrei um português em Toulouse com consciência e sentimento. Francisco Miranda, do Porto.
Juntos nós choramos cantando esta canção de Amàlia, no bar Kalimera, perto a metro Compain Cafarelli, era manhá, com vinho branco.



Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não
Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
Água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não
Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

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